segunda-feira, janeiro 29, 2007

o mundo das pombas e eu (como o incolor background)

Pela décima vez que abro a página do Word.

A pomba branca com riscas cinzento-claro que estava pousada no candeeiro lá fora, deu lugar a seis grandes, escuras e gordas. (lontras quase)

Pergunto-me se a vida também será sempre assim.
Haverá sempre uma avó que todos os dias de manha miga o pão e alimenta as bichas mais hipócritas, mais reles, mais aproveitadoras de sempre?
Aquelas que bicam os pássaros pequeninos.
Que se vestem de branco para ludibriar e fazer com que os inocentes nela vejam “paz”.
Que guincham para assustar.
Que enfeitam os céus, e subitamente (por um “bonito” mero acaso, note-se) pintam o chão de verde repugnante e, o mais que houver, com o verdadeiro cheiro ao podre que as singularmente constitui.
Com tudo isto e sem revolta dos pássaros pequeninos, ainda continuam gordas, numa pose de intocáveis a comer o “pão de todos os dias” no telheiro de minha casa.
Ainda continuam ali pousadas enquanto eu, baixo a cabeça, guardo a caçadeira e penso: “Estará amanha livre para mim?”...

Pretensão.
Vontade do inútil.
Triste lacuna por não saber ser ausente d
o mundo das pombas
(chamem-lhe o que quiserem…)

terça-feira, janeiro 23, 2007

"Razao, de que me serve o teu socorro??
Mandas-me amar, eu ardo, eu amo;
Dizes-me que sossegue, eu penso, eu morro!!"

Bocage

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Contam-se todos os dias como imensamente pequenos