Pela décima vez que abro a página do Word.
A pomba branca com riscas cinzento-claro que estava pousada no candeeiro lá fora, deu lugar a seis grandes, escuras e gordas. (lontras quase)
Pergunto-me se a vida também será sempre assim.
Haverá sempre uma avó que todos os dias de manha miga o pão e alimenta as bichas mais hipócritas, mais reles, mais aproveitadoras de sempre?
Aquelas que bicam os pássaros pequeninos.
Que se vestem de branco para ludibriar e fazer com que os inocentes nela vejam “paz”.
Que guincham para assustar.
Que enfeitam os céus, e subitamente (por um “bonito” mero acaso, note-se) pintam o chão de verde repugnante e, o mais que houver, com o verdadeiro cheiro ao podre que as singularmente constitui.
Com tudo isto e sem revolta dos pássaros pequeninos, ainda continuam gordas, numa pose de intocáveis a comer o “pão de todos os dias” no telheiro de minha casa.
Ainda continuam ali pousadas enquanto eu, baixo a cabeça, guardo a caçadeira e penso: “Estará amanha livre para mim?”...
Pretensão.
Vontade do inútil.
Triste lacuna por não saber ser ausente do mundo das pombas
(chamem-lhe o que quiserem…)
A pomba branca com riscas cinzento-claro que estava pousada no candeeiro lá fora, deu lugar a seis grandes, escuras e gordas. (lontras quase)
Pergunto-me se a vida também será sempre assim.
Haverá sempre uma avó que todos os dias de manha miga o pão e alimenta as bichas mais hipócritas, mais reles, mais aproveitadoras de sempre?
Aquelas que bicam os pássaros pequeninos.
Que se vestem de branco para ludibriar e fazer com que os inocentes nela vejam “paz”.
Que guincham para assustar.
Que enfeitam os céus, e subitamente (por um “bonito” mero acaso, note-se) pintam o chão de verde repugnante e, o mais que houver, com o verdadeiro cheiro ao podre que as singularmente constitui.
Com tudo isto e sem revolta dos pássaros pequeninos, ainda continuam gordas, numa pose de intocáveis a comer o “pão de todos os dias” no telheiro de minha casa.
Ainda continuam ali pousadas enquanto eu, baixo a cabeça, guardo a caçadeira e penso: “Estará amanha livre para mim?”...
Pretensão.
Vontade do inútil.
Triste lacuna por não saber ser ausente do mundo das pombas
(chamem-lhe o que quiserem…)
2 comentários:
Eu realmente já estava a estranhar!! Demorou algum tempo mas foste lá ter! =P O "verde repugnante" ou qualquer coisa que se relacione é mais forte do q todas as outras coisas! é inevitavel! No teu caso e no meu pq no meio da tanta frase bonita tive que vir comentar esta!!bahh..nao tou com inspiraçao.. Continua a escrever com ou sem verde;)lol.beijinho minha badalhoca=)
nunca pensei em escrever sobre pombas, mas gosto de as fotografar. de ve-las a cada refeição debruçadas no telhado do terraço à espera de 'nós' (nunca percebi porque dizem que soa animais nao racionai, afinal, tds os dias, à mesma hora, sabem qem está lá, com elas).
enfim, tudo isto pa dizer que gosto de pombas e gostei do texto :)*
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